terça-feira, 11 de outubro de 2022

Preciso fazer dieta pós cirurgia plástica?

Decidir fazer dieta após cirurgia plástica é fundamental, desde que seja realizada com orientação médica e de um bom nutricionista.

Esse tipo de dieta está entre os principais cuidados do pós-operatório, pois o alimento exerce importante papel no processo de recuperação do paciente e garante um melhor processo de cicatrização.

Quando o paciente está ingerindo alimentos certos e sadios, é possível prevenir inchaços, inflamação e possível retenção de líquidos.

Como fazer dieta após cirurgia plástica?

Em primeiro lugar é importante seguir as orientações do médico e do nutricionista, verificando a qualidade dos alimentos e, sobretudo, a dosagem certa de cada tipo de alimento.

Dessa forma, cada tipo de dieta dependerá da decisão de cada cirurgião em relação ao processo pós cirúrgico. Mas, a seguir apresentamos dicas de alimentos saudáveis que podem ajudar como alimentos complementares ou principais.

1 – Frutas vermelhas

As frutas vermelhas apresentam alto índice de flavonoides, sendo um alimento natural com ação anti-inflamatória muito importante para a recuperação. Essas frutas podem ser ingeridas in natura ou através de sucos e vitaminas.

2 – Alho

O alho pode ser ingerido através do tempero, chá e saladas naturais. Ressaltando que, assim como as frutas vermelhas, o alho também é rico em flavonoides com ação anti-inflamatória importante para o período de recuperação.

São anti-inflamatórios naturais que ajudam muito na redução do inchaço, lembrando que outros tipos de anti-inflamatórios podem ser encontrados no chá preto, branco e verde.

3 – Peixe

Comer peixe e considerar essa carne branca como uma proteína principal é importante, por ser um tipo de carne rica em ômega 3 além de conter uma gordura poliinsaturada.

É uma carne sadia que eleva as ações anti-inflamatórias no organismo, sendo importante para o controle da pressão arterial e para auxiliar ainda mais no processo de cicatrização.

4 – Água e isotônicos

A hidratação é essencial para o processo de recuperação. O corpo precisa ser hidratado para manter a oxigenação das células e para que os principais nutrientes circulem pelo corpo.

A hidratação é importante para controlar a temperatura corporal, ajudando a eliminar as principais toxinas que possam agredir o organismo.

5 – Alimentos ricos em vitamina C

Para fazer dieta após cirurgia plástica, é essencial incluir a vitamina C por ser um importante antioxidante elementar para o melhor funcionamento do sistema imunológico.

A vitamina C pode ser encontrada na laranja, cenoura, tangerina, beterraba, limão e entre outros.

6 – Ferro

O ferro pode ser encontrado no caldo do feijão, na couve e na soja, e é essencial para o fortalecimento do sangue e do corpo em geral.

Os alimentos mais adequados

Seja antes e depois de uma cirurgia, o paciente precisa se alimentar com alimentos adequados, manter bons hábitos e sempre se hidratar.

Os alimentos ricos em vitamina, em gordura positiva e proteínas irão ajudar a fortalecer o organismo a passar por um procedimento cirúrgico e a se recuperar mais rápido.

Os alimentos sadios também auxiliam bastante no processo de cicatrização e na melhora do funcionamento intestinal.

Os alimentos indicados neste artigo são fundamentais para melhora nas atividades anti-inflamatórias e a gerar um melhor resultado estético, no caso de uma cirurgia plástica.

Bom para a cicatrização

Quando o corpo está bem nutrido e fortalecido, a região da cirurgia terá um processo de cicatrização mais seguro.

Pois, quando o corpo e seu organismo está carente de nutrientes pode passar por dificuldades no processo de cicatrização e na síntese do colágeno.

É fundamental que o paciente inclua em sua nutrição alimentos como frutas cítricas, frutas vermelhas, verdes escuros, gengibre, alho, brócolis, nozes, peixes, carnes magras, ovos, aveia, raízes e tubérculos.

Conclusão

Neste artigo apresentamos dicas fundamentais para orientar na melhor alimentação e valor nutritivo para o paciente que precisa fazer dieta após cirurgia plástica.

Como relatado no artigo, uma dieta rica em ferro manterá o paciente fortalecido para ter uma boa recuperação, incluindo a vitamina C e entre outras vitaminas para promover a melhoria do sistema imune e a renovação dos tecidos.

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Qual o plano de saúde que cobre cirurgia plástica?

Ao pensar no plano de saúde que cobre cirurgia plástica, devemos considerar que a ANS (Agência Nacional de Saúde) não obriga as operadoras de plano de saúde a cobrir a realização de cirurgias plásticas com o objetivo estético.

Geralmente, esse tipo de cirurgia é bastante comum nas regiões do abdômen, do nariz, boca e orelha. Sendo que, para a ANS esse tipo de cirurgia, na maioria dos casos, não envolve cuidado direto com a saúde física do paciente.

Principalmente, para as cirurgias de cunho estético, o principal objetivo é o de tornar a aparência do indivíduo mais atraente, o que não exige total cobertura do plano de saúde.

Mas, dependendo do quadro clínico e psicológico do paciente, a cirurgia poderá ser coberta, mas em todos os casos os planos são obrigados a cobrir os custos relacionados aos exames pré-cirúrgicos, lembrando que os exames são sempre pagos pelos planos de saúde, independente do objetivo ou função do exame.

Plano de saúde que cobre cirurgia plástica

Para atender a um pedido estético por parte do paciente, o plano de saúde se isenta de arcar com todos os custos da realização da cirurgia plástica, mas quando a operação for para complementar ou resolver um determinado cuidado em relação a uma doença física ou mental, o plano de saúde é obrigado a arcar com os custos.

Os convênios podem ter relação com as marcas como Sul América, Unimed, Bradesco Saúde ou Seguro de Saúde Itaú.

Neste caso, a cirurgia pode ser reparadora, de reconstrução de uma área do corpo ou de excesso de pele depois de uma cirurgia bariátrica.

Em outros casos, o plano poderá cobrir a reconstrução de orelha, tratar paralisia facial, tumores na pele e até correção de áreas das mãos e pés.

A Cobertura

A cobertura do plano de saúde é existente quando a cirurgia plástica será efetuada para recuperar a saúde física e mental do paciente, não respondendo somente a um objetivo estético.

Nesses casos a operadora deve cobrir todos os procedimentos e não somente os exames.

Por outro lado, cirurgias como a colocação de silicone nas mamas não é de obrigação das operadoras cobrir.

O plano de saúde que cobre cirurgia plástica deverá aceitar cobrir procedimentos como quelóides, cicatrizes hipertróficas, queimaduras e entre outras questões de riscos à saúde. São procedimentos com resultado estético mas que acometem a solução de problemas de saúde.

Nos casos de saúde mental é importante comprovar que determinada cirurgia ajudará na recuperação da saúde psíquica do paciente, o que poderá exigir que a operadora pague pelos valores relacionados.

Em todos os casos é importante que seja emitido laudo médico para comprovar todos os malefícios relacionados à saúde psíquica do paciente.

No Brasil

Em nosso país, são realizados mais de 1,2 milhão de procedimentos de cirurgia plástica ao ano. Esses dados são públicos e são as ISAPS (Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética), entre todos os procedimentos, a lipoaspiração é a mais popular.

Como falamos anteriormente, cirurgias com objetivo somente estético não costumam ser cobertas pelos planos de saúde, somente quando o procedimento é de grande importância para a saúde do paciente.

Mesmo existindo essa possibilidade, no Brasil a legislação e as normas de cada plano de saúde exigem laudo médico e avaliação sobre cada caso. Ressaltando que para que haja a cobertura, o convênio médico deve ter ligação com a rede hospitalar ou de referência.

Correção de defeitos

Diferente do que foi descrito na introdução deste artigo, a ANS (Agência Nacional Suplementar) aponta que os planos de saúde são obrigados a manter a cobertura sempre que o procedimento seja o de corrigir defeitos físicos sejam eles adquiridos ou congênitos.

Cirurgia estética ou reparadora

O procedimento de cirurgia reparadora visa corrigir lesões, defeitos e qualquer tipo de deformidade. Por outro lado, o procedimento de objetivo estético procura corrigir um erro ou traçado para elevar a qualidade de vida do paciente sem interferir profundamente em seu quadro de saúde.

Conclusão

Portanto, ao considerar o plano de saúde que cobre cirurgia plástica é importante falar antes com o seu médico para garantir que todos os procedimentos serão realmente cobertos.

Em caso de dúvidas sobre cirurgia plástica e a cobertura dos planos de saúde, fale conosco e descubra qual o mais adequado para você!

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Como funciona a consulta na cirurgia plástica?

A consulta na cirurgia plástica, bem como seguir as orientações de um bom médico para o pré operatório para a realização dos procedimentos e do pós-cirúrgicos, é de suma importância.

Todos os cuidados envolvidos com os procedimentos precisam ser tomados com a atenção e decisão do médico clínico e do médico cirurgião. E estamos falando de um tipo de cirurgia que pode gerar muita intervenção no corpo e na saúde do paciente.

Ao mesmo tempo, trata-se de um processo cirúrgico que gera intervenção na aparência e no bem-estar da pessoa, e envolve riscos diretos e indiretos para a saúde física, para o organismo como um todo e para a saúde mental do paciente.

É fundamental buscar todas as informações com o médico antes de decidir fazer o procedimento e realizar todos os exames com orientação médica.

Sendo assim, a primeira consulta com o cirurgião plástico é considerada uma das etapas mais importantes do processo.

Consulta na cirurgia plástica

A realização da consulta será uma constante antes e depois de realizado o procedimento, mas quando falamos no pré-operatório estamos indicando uma etapa de suma importância para garantir o melhor resultado e proteger a saúde do paciente.

Na primeira consulta, o médico fará a avaliação do caso e do quadro clínico, além de responder e esclarecer sobre as principais dúvidas.

Depois da primeira consulta, o paciente deve ter todas as informações e se sentir seguro para dar continuidade ao projeto da cirurgia.

Em todas as consultas, o médico e seu paciente terão que estabelecer um forte vínculo de segurança, sinceridade e confiança, com plena comunicação em todos os casos.

Questões a serem apresentadas

A seguir apresentamos questões que devem ser apresentadas pelo paciente para o seu médico.

1 – O problema será resolvido?

Saber se a inconformidade física será superada com a realização da cirurgia está entre as principais perguntas do paciente na primeira consulta.

Nessa etapa, o médico cirurgião plástico fará avaliações sobre os aspectos físicos, orgânicos e psicológicos do paciente. Ressaltando que a cirurgia plástica não é indicada somente para correções no corpo, mas ela também ajuda bastante a elevar a autoestima e a recuperar o equilíbrio emocional.

2 – Como é feita a preparação?

O paciente ainda pode ter dúvidas sobre como se preparar para a cirurgia, pois o paciente deverá passar por exames, avaliação de seu histórico, e rever quais medicamentos pode ou não pode tomar, além de identificar se sofre de algum tipo de alergia ou doença prévia que possa comprometer o quadro de sua recuperação.

3 – O custo da cirurgia

A considerar a consulta com o cirurgião, nas primeiras consultas são apresentados os valores a serem pagos ou cobertos pelos planos de saúde para a realização da cirurgia, dependendo se a cirurgia é de correção ou somente estética.

Outros fatores como complexidade do caso, o período de internação e a aplicação de medicamentos também podem elevar os custos.

Ao decidir escolher um cirurgião conhecido que já possui experiência e capacidade para oferecer a melhor atenção, os custos relacionados poderão se elevar para a garantir a segurança do procedimento.

4 – Cicatrizes e marcas

Outra dúvida a ser tirada na consulta de cirurgia plástica é saber se o procedimento deixará marcas e cicatrizes no corpo ou na região da pele. Esta questão está entre as principais dúvidas dos pacientes potenciais.

Em alguns casos, as marcas podem ser inevitáveis, mas com a aplicação de técnicas mais avançadas elas podem ser evitadas.

5 – A anestesia

Todo procedimento cirúrgico exige a aplicação da anestesia, e saber qual tipo de anestesia e seu tempo de duração é de suma importância para o paciente saber perante as suas reais condições físicas.

6 – Riscos para a saúde

Através da avaliação médica e da realização dos exames é possível prever se determinado procedimento oferece riscos à saúde do paciente.

Conclusão

Portanto, a consulta na cirurgia plástica ajuda a tirar dúvidas iniciais em relação ao procedimento pré, durante e pós cirúrgico. Aqui na AC Clínica, temos uma equipe de plantão para tirar todas as suas dúvidas e lhe encaminhar para os melhores profissionais.

Portanto, não perca mais tempo, agende já a sua consulta!

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sexta-feira, 7 de outubro de 2022

O que fazer se tiver dor de cabeça após cirurgia plástica

Geralmente, a dor de cabeça após a cirurgia plástica costuma ocorrer depois do paciente ser submetido à raquianestesia que envolve a punção para retirada do líquido LCP (cefalorraqueano) necessário para a anestesia peridural.

Outros fatores estão relacionados com esse tipo de dor de cabeça, como a faixa etária do paciente, o diâmetro da perfuração para a aplicação da anestesia e da cirurgia e a duração da cirurgia.

Mas, em muitos casos a cefaléia pode comprometer o bem estar do paciente e ser até incapacitante caso se estenda por muitos dias ou semanas.

Esse tipo de dor de cabeça é estudada pela medicina desde o ano de 1898, quando Augusto Karl Bier começou a testar processos cirúrgicos com o uso da raquianestesia e começou a pesquisar consequências como vômitos e cefaléia.

Desde o final do século XIX, foram descritos diferentes casos de dor intensa na cabeça pós punção.

A dor de cabeça após a cirurgia plástica

O tratamento para esse tipo de dor considera um conjunto de iniciativas a serem aplicadas conforme a intensidade do distúrbio pós cirurgia, considerando desde a prescrição de tratamentos conservadores até tratamentos mais invasivos.

Os tratamentos podem abranger hidratação, prescrição de anti-inflamatórios, analgésicos, repouso e entre outros. 

Porém, quando as terapias mais conservadoras não atingem o resultado satisfatório em casos de dor de cabeça incapacitante, o médico pode recorrer ao tampão sanguíneo epidural.

Nesse procedimento, o médico decide ocultar o local da perfuração na região da dura máter pelo sangue depositado na área peridural, evitando a perda de LCR.

Na prática, cerca de 20 ml de sangue autólogo é retirado do braço do paciente e depois injetado de forma lenta através de agulha peridural. Geralmente, essa técnica obtém grande sucesso em até 98% dos casos quando utilizada depois de 24 horas da punção dura-máter.

Normalmente, o médico considera a cefaleia pós-punção da dura-máter como um tipo de complicação que deve ser tratada, pois ela pode gerar no quadro do paciente um fator de morbidade ou aumentar o tempo de permanência no hospital.

Quando a dor ocorre?

Quando nos referimos à dor de cabeça após a cirurgia plástica, devemos ressaltar que esse tipo de dor pode piorar sempre que o paciente decide se levantar e sempre alivia quando o paciente decide se deitar.

A dor pode aparecer de 6 a 72 horas logo depois do procedimento, e é clinicamente referida como cefaleia pós-raquianestesia. O tratamento pode incluir o uso de analgésicos, hidratação e repouso orientado pelo médico.

Mas, caso não ocorra uma considerável melhora depois de 24 horas, o paciente deverá procurar o serviço de anestesia e o médico responsável para solicitar uma avaliação.

A cefaleia pós-raqui

A cefaleia pós-raqui ou cefaleia pós-raquianestesia é conhecida por ser uma forte dor de cabeça que pode surgir horas ou dias depois da aplicação da anestesia no processo cirúrgico ou aparecer de modo espontâneo em até duas semanas.

É uma dor muito desconfortável e que precisa de orientação médica para ser controlada.

Os sintomas

Dentre os principais sintomas devemos apontar a dor de cabeça na região frontal e occipital correspondente à área de trás da cabeça. Outro sintoma é a forte dor na região cervical e nos ombros.

É um tipo de dor que pode piorar quando a pessoa senta ou permanece de pé, e os outros sintomas são a rigidez na nuca, aumento da sensibilidade à luz, zumbidos e redução da capacidade auditiva.

Principais causas

A principal causa é a inclusão da anestesia raquidiana e de outros fatores como a condição física do paciente bem como a sua faixa etária. 

A punção realizada no local da anestesia gera um excesso de líquido cefalorraquidiano (LCR) que pode reduzir a pressão no local podendo desviar parte do líquido para áreas do cérebro condicionantes à sensibilidade à dor.

Conclusão

Portanto, ao abordar sobre a dor de cabeça após a cirurgia plástica, é importante que o paciente sempre relate o problema para o seu médico e cirurgião responsável.

É importante lembrar que esse tipo de dor deve ser tratada como uma complicação prevista no processo cirúrgico a ser tratado logo de início

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Preciso fazer dieta pós cirurgia plástica?

Decidir fazer dieta após cirurgia plástica é fundamental, desde que seja realizada com orientação médica e de um bom nutricionista. Esse ...